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Galinheiros

Este é o espaço de recolhimento destinado aos galináceos, onde ficam, desde o fim da tarde, até à manhã do dia seguinte e sempre que as condições atmosféricas sejam desagradáveis, caso de dias de muita chuva ou frio. O galinheiro tem uma parte coberta e outra descoberta e está dividido em quatro áreas iguais, com entradas separadas, bastante amplas e desprovidas de obstáculos. As paredes são revestidas de azulejos, o que facilita a sua limpeza e manutenção. 

As galinhas com pintos de pouca idade ficam num dos espaços do galinheiro, até que estes atinjam a idade e estatura suficientes para se aventurarem na parte exterior, sem grande risco de serem “atropelados” pelos visitantes, especialmente as crianças que adoram correr pela Quinta. 

Como é tradição, a Quinta acorda com o cantar do galo que, logo de seguida, é acompanhado pelas galinhas. O seu cantar característico intensifica-se à medida que um dos tratadores se aproxima com um balde, cheio de pedaços do seu cereal preferido, o milho. É, também, milho que será colocado nos comedouros distribuídos pela Quinta, para que possam ir petiscando ao longo do dia, enquanto andam livremente por todo o espaço. Chegada a hora de regressar ao galinheiro, o tratador aproxima-se, novamente, com um balde e todos se apressam para junto dele. O entusiasmo é tanto que, nesta altura do dia, basta verem um balde para o seguirem, contudo, às vezes, escolhem o tratador errado. Sem arredar pé, só param quando se apercebem que o destino não é o galinheiro. No momento seguinte, assim que dão conta do erro, dispersam rapidamente na busca do balde “encantado”.