Pomar
Laranjas, ameixas, pêras, maçãs, pêssegos, figos, goiabas, amêndoas, nozes e, até, abacates são, apenas, alguns dos frutos que o nosso Pomar oferece, ao longo do seus 2300m2. Um total de 110 árvores/arbustos frutíferas, de cerca de 38 espécies diferentes.
Comecemos pelas Pomóideas, onde se inclui a macieira, pereira, nespereira e o marmeleiro. Passando às Prunóideas, temos a ameixeira, pessegueiro, cerejeira e o damasqueiro. Nos Citrinos, não faltam a laranjeira, limoeiro, tangerineira e a toranjeira. A amendoeira, nogueira e aveleira, produtoras de frutos secos, também fazem parte das espécies deste pomar, além de variedades com importância regional, tais como medronheiro, figueira e alfarrobeira. Por fim, as espécies exóticas, ou menos comuns no nosso país, como sejam a goiabeira, feijoa, anoneira, tamarilho e abacateiro, também marcam presença neste pomar.
E uma visita ao pomar nunca é igual. Ao longo das quatro estações, assistimos ao ciclo de vida das árvores que dão fruto, começando com a floração, a polinização, o crescimento e amadurecimento dos frutos, a mudança de cor, até ao amadurecimento completo. Um espaço de biodiversidade, com uma fauna muito própria, nomeadamente insetos, alguns deles constituem autênticas pragas, controladas com a utilização de armadilhas biológicas.
Desde a sua origem, em 1996, foram feitas algumas alterações, como a instalação de um sistema de rega gota a gota e construção de um caminho de tijoleira. Mas, a maior de todas, teve lugar em 2016, com o apoio do Centro de Frutologia Compal. Neste ano, o pomar foi requalificado e transformado no primeiro pomar pedagógico interativo, através da criação de uma experiência que alia conhecimento e tecnologia. Através de um QR code, colocado nas placas de identificação das diferentes variedades existentes podemos descobrir mais sobre cada uma destas espécies e respetivos frutos.
É no verão que o pomar se torna o sítio mais concorrido da Quinta! Com as altas temperaturas que se fazem sentir, as zonas de relva e sombra, especialmente o espaço debaixo das ameixeiras, ou o fresquinho da rega por aspersão, tornam-no no espaço ideal para aliviar um pouco o calor.